29 de fevereiro de 2012

Hoje faz dois meses.
Oito fins de semana, incluindo feriados e datas importantes pra mim, como o meu aniversário.
São basicamente sessenta dias ou mil quatrocentas e quarenta horas.
Quando a gente coloca nos "termos" o que realmente são dois meses, é tempo pra caramba!

Um tempo que pode significar muita felicidade ou muita tristeza, ou os dois. Tempo que um namoro pode durar, ou que uma noite de amor se transforma em uma vida de dois centímetros. Tempo que a Terra gira em torno de si mesma sessenta vezes. O tempo necessário para duas luas cheias. O tempo em que sei lá... Muita coisa pode acontecer. Ou não. Será que dá pra cruzar o atlântico em dois meses?

O tempo existe? Calendários e horas são tão burros! Nos impõe o tempo como números, horas e dias. Mas tem como "medir" de outra forma? Meu coração bateu algumas vezes quase parando, e outras como se fosse explodir. Será que isso significa a passagem do tempo?
Dias que demoraram a passar, noites em que chorei de saudade. Dias de sol e de chuva que eu quis morrer, outros que eu quis viver mais que nunca!

Mas acima de tudo, o tempo em que eu precisei cuidar apenas de mim. E posso dizer, como isso é difícil. Logo pra mim, que sempre cuidei de outro como a minha própria vida. Me dediquei a outro como a mim mesma. Ou melhor. Como "deveria" a mim mesma, e nunca fiz antes destes dois "rápidos longos" meses. Tempo em que eu não tenho pra quem olhar além do espelho.
Triste? Feliz? Não sei.
Penso apenas que se chama "Vida".

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