Parece que não sei mais escrever, é como se as palavras não combinassem mais entre si dentro da mente, foram tantos, tantos textos apagados nos últimos tempos, escritos pela metade, não concluídos, pedaços de pensamentos soltos, partes de desejos que não se realizam.
Tudo bem, acho mesmo que a vida anda em pedaços ultimamente, e não vejo muita escolha, muita saída. Dizem por aí, o clichê de que a gente escolhe se tem amigos, se tem amor, se tem trabalho, se é feliz... Sinceramente, desacreditei dessa bobagem, dessa mania de se enganar ridícula que todos que estão ao meu redor possuem.
Aquela mulher de meia idade, com 2 casamentos por água a baixo, vai ao salão de beleza e ri feito louca dizendo que a separação foi o melhor caminho, que estar sozinha agora é rejuvenescedor, mal sabe ela que os olhos acusam a infelicidade de uma vida fracassada, de alguém que não conseguiu escolher uma pessoa que a fizesse feliz, os olhos não enganam, não a todos pelo menos. Aquela moça tão jovem e casada, com uma filha linda de 3 anos, e uma vida financeira ótima, com o carro do ano, uma casa grande, parece ser tão feliz e satisfeita, mas não conta pra ninguém que o verdadeiro amor foi embora, que todas as noites sonha com ele, e que daria a vida para tê-lo outra vez! Aquele empresário que tem uma vida tão confortável, uma esposa linda, filhos inteligentes, que se diz o homem mais feliz do mundo em todas as colunas sociais das revistas da cidade, mas que para seu carrão toda quarta-feira às 8 da manhã na marginal e gasta seu dinheiro com a primeira puta que aparece. Então quer dizer que a esposa linda não é o suficiente, que os 18 anos de casamento não são de fidelidade e amor dedicados. Será mesmo que ele é tão feliz como diz? O idiota que diz para os amigos que enjoou da namoradinha, e não quis mais, e não assume o pé na bunda que tomou. A garota que diz saber ter a vida toda pela frente, que diz saber o quanto é bom ser tão jovem ainda, e que é a melhor época da vida, mas que se sente muito sozinha todos os dias. Quem é feliz? Quem é realmente feliz? Me irrita todo esse fingimento, toda essa falsidade. Pra que? Já dizia Renato que mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira. Muitas vezes, entre a dor e o nada, eu escolhi o nada, escolhi não sentir, deixar o tempo tirar de foco as coisas dolorosas, mas entre a dor e mentir para mim mesma, desculpa sociedade, eu fico com a dor!
Será que sou considerada louca, dramática, infeliz, por isso? Com certeza! Mas não me importo. E quer saber? Eu me sinto menos triste assim do que vivendo de mentira! Triste mesmo deve ser se enganar a vida inteira e ter consciência disso só no final, quando deitado numa cama de hospital! Eu faço o que tenho vontade, mesmo sozinha, e não tem satisfação melhor que isso! Leio meus livros, ouço minhas músicas, estudo o que gosto, como quando quero, e não preciso de ninguém para me dizer o certo e o errado. Se sou feliz? E desde quando isso importa? Não quero ser exemplo de vida pra ninguém mesmo!
Tudo bem, acho mesmo que a vida anda em pedaços ultimamente, e não vejo muita escolha, muita saída. Dizem por aí, o clichê de que a gente escolhe se tem amigos, se tem amor, se tem trabalho, se é feliz... Sinceramente, desacreditei dessa bobagem, dessa mania de se enganar ridícula que todos que estão ao meu redor possuem.
Aquela mulher de meia idade, com 2 casamentos por água a baixo, vai ao salão de beleza e ri feito louca dizendo que a separação foi o melhor caminho, que estar sozinha agora é rejuvenescedor, mal sabe ela que os olhos acusam a infelicidade de uma vida fracassada, de alguém que não conseguiu escolher uma pessoa que a fizesse feliz, os olhos não enganam, não a todos pelo menos. Aquela moça tão jovem e casada, com uma filha linda de 3 anos, e uma vida financeira ótima, com o carro do ano, uma casa grande, parece ser tão feliz e satisfeita, mas não conta pra ninguém que o verdadeiro amor foi embora, que todas as noites sonha com ele, e que daria a vida para tê-lo outra vez! Aquele empresário que tem uma vida tão confortável, uma esposa linda, filhos inteligentes, que se diz o homem mais feliz do mundo em todas as colunas sociais das revistas da cidade, mas que para seu carrão toda quarta-feira às 8 da manhã na marginal e gasta seu dinheiro com a primeira puta que aparece. Então quer dizer que a esposa linda não é o suficiente, que os 18 anos de casamento não são de fidelidade e amor dedicados. Será mesmo que ele é tão feliz como diz? O idiota que diz para os amigos que enjoou da namoradinha, e não quis mais, e não assume o pé na bunda que tomou. A garota que diz saber ter a vida toda pela frente, que diz saber o quanto é bom ser tão jovem ainda, e que é a melhor época da vida, mas que se sente muito sozinha todos os dias. Quem é feliz? Quem é realmente feliz? Me irrita todo esse fingimento, toda essa falsidade. Pra que? Já dizia Renato que mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira. Muitas vezes, entre a dor e o nada, eu escolhi o nada, escolhi não sentir, deixar o tempo tirar de foco as coisas dolorosas, mas entre a dor e mentir para mim mesma, desculpa sociedade, eu fico com a dor!
Será que sou considerada louca, dramática, infeliz, por isso? Com certeza! Mas não me importo. E quer saber? Eu me sinto menos triste assim do que vivendo de mentira! Triste mesmo deve ser se enganar a vida inteira e ter consciência disso só no final, quando deitado numa cama de hospital! Eu faço o que tenho vontade, mesmo sozinha, e não tem satisfação melhor que isso! Leio meus livros, ouço minhas músicas, estudo o que gosto, como quando quero, e não preciso de ninguém para me dizer o certo e o errado. Se sou feliz? E desde quando isso importa? Não quero ser exemplo de vida pra ninguém mesmo!
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