Hoje alguém me disse: "Falar com você, me faz lembrar quem eu sou".
Não poderia ter vindo em melhor hora. Resolvi lembrar de quem eu sou também. Quem são as pessoas especiais na minha vida e o quanto eu faço por elas e por minhas relações. Olhei em volta e não vi ninguém, olhei pra dentro e vi perdas e saudades. Olhei no espelho e vi alguém egoísta e fechada, que se abre muito pouco com quase ninguém.
Acho que depois de certas frustrações a gente vira meio ostra. Eu virei ostra inteira, mas não vem ao caso! Quem não se poupa da realidade sofre mais, comparado aqueles que gostam da ilusão. Ah, comigo não! Acho que por ver claro e certo, resolvi fechar. Vejo tudo, mas protegida por uma boa e forte concha. É tão difícil deixar alguém entrar nesse meu casulo, mas quando entram, dificilmente saem. Quando gosto, é de verdade independente do quanto seja certo, bom, qualificado ou errante. Quem se apaixona pela essência, sabe como é gostar de alguém. A gente gosta e não desgosta tão fácil não!
Quando alguém, destes que a gente considera merecedor, lhe diz coisas tão boas quanto as que eu li hoje, da vontade de viver. É, isso mesmo, viver. Encontrar os antigos, falar da saudade, abraçar, chorar, sorrir, sair da concha, quebrar a ostra, deixar a pérola exposta sem medo de ser roubada. Dá vontade, o que já é um passo para a coragem, aí a gente vai atrás do restante e consegue, sei lá, por uma semana? Um fim de ano? Não importa, que seja um dia! Mas que seja!
Inspiração dedicada ao Michel Seadini, que me disse coisas lindas nesse dia nublado.
Hey, obrigada meu amigo!
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